quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Assembleia Geral anual também em 16.fev.2013















O presidente da Mesa da AG enviou recentemente aos associados, em conjunto com a convocação das eleições do biénio 2013/2014, a convocatória da Assembleia Geral da ALDRABA, na sua sessão ordinária de 2013.

Terá lugar no sábado, dia 16 de fevereiro de 2013, com início às 16 horas, no Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes" (Rua do Possolo,7-Lisboa), com o objetivo de aí serem prestadas informações, e de serem apreciados e votados o Relatório e Contas de 2012 e o Plano de Actividades e Orçamento para 2013.

Os documentos a analisar na Assembleia Geral serão consultáveis no próprio local da sessão, e divulgados aos associados logo que disponíveis.

Como se escreveu há dias no facebook, ao refletirmos sobre a importância de ter ou não ter uma Associação como a nossa, e de continuar a levar a sério o associativismo popular, afirmamos que é mesmo verdade que levamos a sério a Associação e o nosso trabalho, que gostamos de ter uma Associação com os propósitos e finalidades da ALDRABA, que achamos importante aquilo que fazemos, que praticamos a democracia mesmo nas questões menores, e que queremos continuar.

Reforça-se assim o apelo a todos os associados para que participem de forma ativa na AG do próximo dia 16 de fevereiro.

O presidente da Direção
(a) José Alberto Franco

domingo, 27 de janeiro de 2013

Nomes de localidades em azulejos (cont.14)

Publicamos desta feita 4 novas placas de azulejos, de outras tantas localidades ainda não identificadas. Adicionando às anteriores publicações que a ALDRABA foi fazendo desde abril de 2010, atingimos agora um total divulgado de 112 placas, de 102 localidades distintas.

Trata-se das placas toponímicas do ACP do Alto Estoril (do concelho de Cascais, distrito de Lisboa), da Amadora (atualmente sede de concelho, distrito de Lisboa, já retirada), do Livramento (concelho de Cascais, distrito de Lisboa), e de Santo Amaro (concelho de Sousel, distrito de Portalegre).

Estas placas são reproduzidas, com a devida vénia, a partir do blogue “Diário do Bordo”, de Maria Teresa Oliveira, que as publicou recentemente, em conjunto com os azulejos identificadores de Alcoitão e de Bicesse (ambos de Cascais, Lisboa, que a ALDRABA havia divulgado em 17.8.2011).

JAF

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Eleições na Aldraba em 16 fevereiro 2013













Nos termos do disposto nos artigos 12º e 17º dos Estatutos e no artigo 9º do Regulamento Interno Geral, convoco a Assembleia Geral Eleitoral da ALDRABA para o dia 16 de Fevereiro de 2013, com início às 15 horas, no Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes", sito na Rua do Possolo, 7, em Lisboa, com o objectivo de eleger os órgãos sociais da Associação para o mandato de 2013/2014. A urna de voto estará disponível para recolher os votos dos associados até às 19 horas do referido dia 16 de Fevereiro de 2013, após o que se realizará o escrutínio e a proclamação dos resultados.

De acordo com o artigo 10º do Regulamento Interno Geral, as candidaturas devem ser entregues ao signatário até ao dia 1 de Fevereiro de 2013, e, após verificação da sua regularidade, serão divulgadas até ao dia 6 de Fevereiro de 2013.

Lisboa, 16 de Janeiro de 2013

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
(a) José Manuel Geoffroy Prista

domingo, 6 de janeiro de 2013

O bolo-rei














Não é possível falar de Natal sem falar de bolo-rei, sendo quase presença obrigatória em todas as mesas da época natalícia.
Reza a lenda que este doce representa os presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus aquando do seu nascimento. A côdea simbolizava o ouro, as frutas secas e cristalizadas representavam a mirra, e o aroma do bolo assinalava o incenso.
Ainda na base do imaginário, a existência duma fava também tem a sua explicação: Quando os Reis Magos viram a Estrela de Belém que anunciava o nascimento de Cristo, disputaram entre si qual dos três teria a honra de ser o primeiro a entregar ao menino os presentes que levavam. Como não conseguiram chegar a um acordo e com vista a acabar com a discussão, um padeiro confeccionou um bolo escondendo no interior da massa uma fava. De seguida, cada um dos três Magos do Oriente pegaria numa fatia. O Rei Mago que tivesse a sorte de retirar a fatia contendo a fava seria o que ganharia o direito de entregar em primeiro lugar os presentes a Jesus.
Para além da lenda, há indícios de que já os romanos utilizavam favas para tirar à sorte quem seria o rei da festa. Posteriormente, na Idade Média, a Igreja católica determinou que esta última data fosse designada por Dia de Reis e simbolizada por uma fava introduzida num bolo, cuja receita se desconhece, festa que muito cedo começou a ser celebrada na corte dos reis de França.
O Bolo Rei terá surgido neste país no tempo de Luís XIV para as festas do Ano Novo e Dia de Reis.
Com a Revolução Francesa em 1789, este bolo foi proibido, só que os pasteleiros que tinham um excelente negócio em mãos em vez de o eliminarem decidiram continuar a confeccioná-lo chamando-lhe “Gâteau des Sans-cullotes”.
Com isto parece não haver dúvidas que o bolo-rei tem verdadeiras origens francesas, seguindo o nosso Bolo Rei a receita a sul de Loire, um bolo em forma de coroa feito de massa leveda.
Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu bolo-rei em Portugal foi na Confeitaria Nacional, em Lisboa, por volta do ano de 1870, bolo esse feito pelo afamado confeiteiro Gregório através duma receita que Baltazar Castanheiro Júnior trouxera de França. Durante a quadra natalícia, a Confeitaria Nacional oferecia aos lisboetas uma exposição de tudo quanto de mais delicado e original a arte dos doces podia então produzir. A pouco e pouco, outras confeitarias também passaram a fabricá-lo, o que deu origem a várias versões. No Porto foi posto à venda pela primeira vez em 1890, por iniciativa da Confeitaria Cascais. Assim, o bolo-rei atravessou com êxito os reinados da rainha D. Maria II e dos reis D. Pedro, D. Luís, D. Carlos e D. Manuel II.
Com a proclamação da República, em 5 de Outubro de 1910, vieram maus tempos para o bolo-rei, ficando em risco a sua existência, o que só não terá acontecido devido à persistência e interesse dos pasteleiros, que o continuaram a fabricar sob outra designação. Os menos imaginativos deram-lhe o nome de ‘ex-bolo rei’, mas a maioria chamou-lhe bolo de Natal ou bolo de Ano Novo.
A designação de bolo Nacional seria a melhor, uma vez que remetia para a confeitaria que o tinha introduzido em Portugal, e também por estar relacionado com o país, o que ficava bem em período revolucionário. Não contentes com nenhuma destas ideias, os republicanos mais radicais chamaram-lhe bolo Presidente, tendo mesmo chegado a chamar-se bolo Arriaga.
A fama que o bolo ganhou deve-se também à expectativa criada em torno de quem comeria a fatia que continha a fava ou o brinde. A fava significava uma de duas opções para quem a encontrava, o pagamento do próximo bolo ou correr perigo de engoli-la. O brinde era colocado no bolo com o objectivo de presentear os convidados com quem se partilhava o bolo. Havia quem colocasse nos bolos pequenas adivinhas complicadas por sinal, mas cuja recompensa seria meia libra de ouro, chegando mesmo outros a incluir as moedas de ouro na massa.
Com o passar do tempo, o brinde passou a ser um pequeno objecto metálico sem outro valor que não o do símbolo e pouco evidente para a maioria das pessoas.
Embora já sem a fava ou o brinde, retirados por imposição de legislação actual, o bolo-rei não se limita a ser um bolo com gosto agradável, ele é na verdade um verdadeiro símbolo desta época!

MEG
Imagem recolhida em:  http://flordesall.blogspot.pt/2009/11/bolo-rei-mfp.html